Início » Tratamentos » Constelação sistêmica
A área da saúde mental tenta compreender, todos os dias, o que faz com que indivíduos completamente saudáveis adoeçam. O que leva certas pessoas a serem tão felizes enquanto outras sofrem de determinadas doenças psíquicas. Neste artigo, abordaremos a Constelação Sistêmica e Familiar e como as gerações passadas são capazes de impactar na vida dos pacientes.
Para entender melhor sobre essa abordagem, é importante saber o que de fato é um sistema. O ser humano é cercado de sistemas em sua vida, um exemplo claro disso seria o corpo humano, onde todos os órgãos e membros trabalham em função de manter o corpo saudável e ativo. Se caso algum membro ou órgão não funcionar adequadamente, o corpo perde o seu equilíbrio e afeta todo o sistema. Outro sistema importante é o sistema familiar e é sobre ele que a constelação sistêmica se baseia.
Segundo Bert Hellinger, o criador da constelação familiar, em sua teoria todo indivíduo estaria fadado a herdar doenças, personalidades, sentimentos, comportamentos, crenças, costumes, além da genética familiar e características físicas. Esses padrões se repetem de geração em geração, pois além do inconsciente coletivo e inconsciente individual, reside um inconsciente familiar que atua em cada membro da família.
Essa abordagem busca entender como as gerações passadas afetam o paciente ao decorrer de sua vida e como problemas anteriores são capazes afetar todo o desenvolvimento psíquico do paciente. Sendo assim, a constelação traz a possibilidade de buscar no histórico familiar aspectos que não compreendemos, mas que de certa forma geram um bloqueio na vida e se apresentam como emaranhamentos, sintomas ou queixas.
Alguns exemplos claros disso são as dificuldades de se relacionar, de definir uma profissão, de prosperar na vida, de ter sucesso e auto realização. Toda a negatividade passada de geração em geração gera conflitos, medos, depressão, ansiedade, pânico, sensação de vazio e muitos outros sentimentos que assombraram a vida do paciente. As desavenças familiares e doenças podem ter origem real no passado, tendo modificações no campo energético da família.
Assim como diversas outras abordagens, a constelação familiar sistêmica está presente no campo da psicoterapia breve e existem algumas leis que regem como esse sistema familiar deve se comportar para que não haja desequilíbrio.
Existem três leis que baseiam a constelação familiar. A primeira delas é a “Lei de pertencimento”
– Lei de pertencimento: Nela, cada indivíduo da família possui um local para pertencer por direito, como nossos avós, pais, tios, primos, filhos e demais membros da família. Nessa lei, o desequilíbrio ocorre quando algum membro é excluído e pode acontecer de várias formas, como: mortes prematuras, aborto, adoção, suicídio e até mesmo aqueles que decidiram partir. Todos os indivíduos do sistema são afetados caso a harmonia seja prejudicada.
– Lei do equilíbrio: Essa lei mostra como os familiares se comportam em relação aos demais, é nela que existe o equilíbrio entre dar e receber. Esta troca deve acontecer aos poucos, porque quando existem excessos, eles aprisionam os membros da família e o mesmo acontece caso haja a escassez. As vantagens às custas do outro podem ser compensadas em relações posteriores.
– Lei de ordem ou hierarquia: Todos empenham um papel importante na família e a hierarquia define que os primeiros têm precedência por quem chegou depois. A ordem de um sistema deve ser respeitada para que haja harmonia.
Essas três leis precisam ser respeitadas para que haja um equilíbrio no sistema familiar. A constelação sistêmica e familiar traz muitos benefícios aos pacientes que utilizam dessa psicoterapia, ela resulta na melhora dos relacionamentos familiares e no desenvolvimento do autoconhecimento.
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